O mercado de tourinhos está pouco movimentado, embora estejam ocorrendo mais leilões em algumas regiões.
Isto deve mudar nas próximas semanas. É grande a quantidade de leilões programados para o final de julho e agosto.
Para este ano, em relação aos preços do boi gordo e reposição, temos um cenário positivo para a venda de reprodutores.
Ambos os mercados não sinalizam queda ou perda consistente da firmeza, o que estimula o investimento, inclusive em reprodução.
Os aumentos nos abates de fêmeas no último trimestre de 2010 e no primeiro trimestre deste ano provavelmente ocorreram por causas pontuais: preços altos no final de 2010 e taxas de prenhez menores devido à seca aumentando os abates nos dois períodos.
Considerando a quantidade de fêmeas abatidas no primeiro trimestre deste ano (vacas + novilhas), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estimou-se o total de fêmeas abatidas, incluindo a informalidade.
A evolução dos abates de fêmeas nos primeiros trimestres dos últimos anos está na figura 1. Este ano estima-se 4,5 milhões de fêmeas abatidas no período.
Com base na quantidade de fêmeas abatidas, estimou-se a quantidade de tourinhos que elas demandariam, com base em uma relação de 35 vacas por reprodutor. Os resultados estão na figura 2.
Também foi estimada a quantidade de tourinhos potencialmente comercializados, considerando uma taxa de 20% de reposição anual de reprodutores.
Vale ressaltar que a análise foi feita com base nas fêmeas abatidas e estas não necessariamente estavam ou entrariam em reprodução.
Também deve ser considerada a reposição de tourinhos com os próprios machos da propriedade. Prática que tem dado espaço à compra de animais melhorados, devido ao aumento na oferta destes e à própria tecnificação da pecuária.
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