O mercado de tourinhos está aquecido.
Boa parte dos leilões já ocorreu, mas ainda existe um bom número programado para outubro e início de novembro.
A participação de fêmeas nos abates no primeiro semestre de 2010 (36,3%) foi a menor desde 2002, quando as fêmeas representaram 28,7% dos abates (IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Os dados do segundo trimestre deste ano corroboram com os do primeiro trimestre, que indicavam a continuidade da retenção de fêmeas, iniciada em 2007.
A valorização da reposição no primeiro semestre teve influência positiva sobre essa retenção.
Desde meados deste ano as categorias mais jovens de reposição perderam o ímpeto de alta, mas se mantêm firmes.
O boi magro ainda acompanhou, em parte, a valorização do boi gordo, que subiu 11,5% desde o início de julho.
Com isto, o estímulo à retenção dos animais se manteve no segundo semestre, o que deixa mais fêmeas no rebanho e aumenta a necessidade por reprodutores. E isso vem acontecendo desde 2007. * Veja na figura 1 a queda na participação das fêmeas nos abates após o vale de preços do boi gordo em junho 2006, com os menores valores em 30 anos, em termos reais.
Tais fatores, somados, explicam a boa movimentação no mercado de tourinhos e os preços valorizados.
<< Notícia Anterior
Próxima Notícia >>