O crescimento da utilização da técnica de inseminação artificial para as raças de corte em 2008 foi de 9,31%, em relação a 2007.
Nada mal para um ano que teve seus últimos três meses marcados pela crise internacional. Nada mal mesmo!
Dentro desse quadro, a raça Angus se sobressaiu. Apresentou crescimento de 63% no mesmo período, um salto de 371.574 para 605.709 doses de sêmen comercializadas.
Desde 2004, início do período analisado, o volume de doses vendidas não parou de crescer e já soma 196%, um incremento de 401.573 doses em um período de 4 anos. Observe a figura 1.
O grande mérito da raça é o seu bom desempenho no cruzamento industrial e boas características, como precocidade e fertilidade, aliadas à qualidade da carne produzida.
Outro destaque ficou por conta da raça Brangus (5/8 Angus e 3/8 Brahman), com crescimento de 44% no número de doses comercializadas em 2008.
O aumento do rebanho de animais dessa raça também ajuda na comercialização de material genético da raça Angus, que faz parte da sua constituição.
Fica clara a evolução do cruzamento industrial em relação ao rebanho brasileiro, sempre levando em consideração que a base continua sendo o Nelore.
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