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Scot Consultoria

Mercado de opções bastante movimentado na BVM&F


Quarta-feira, 3 de junho de 2015 - 17h18

Após as quedas no mês de maio, a pressão baixista tem aos poucos se dissipado no mercado físico de boi gordo e os preços seguem balizados ao redor dos R$147,00/@ à vista em São Paulo. Considerando o preço máximo do ano no dia 20/4 com o Indicador à vista a R$150,65/@, a queda de 2,5% ocorrida até agora vai caracterizando um final de safra bastante firme e positivo para a pecuária.


A parada na queda do mercado físico desencadeou um forte movimento de alta no mercado futuro, com o contrato de outubro subindo mais de R$2,00/@ na semana, saindo dos R$152,00/@ para os atuais R$154,00/@, retomando os preços vigentes antes da pressão baixista das últimas semanas. 


Na semana passada, com os preços em queda, o mercado de opções de compra estava bastante ativo, com bons volumes de negócios, já nessa semana com os preços em alta foi a vez do mercado de opções de venda se aquecer, e novamente bons volumes foram negociados. A opção de venda de nível R$150,00/@ para outubro foi a que teve maior volume de negócios, com 1.160 lotes sendo negociados apenas no pregão de 2/6, com preços ao redor de R$2,00/@. A opção de venda de nível R$147,00/@ para outubro foi negociada ao redor de R$1,30/@ também no pregão de 2/6.


Essa alta nos preços futuros foi uma ótima notícia para os confinadores, pois ela ocorreu num momento em que os negócios com a reposição têm tido um pouco mais de volume e até mesmo com alguma melhora de preços, sobretudo para os animais mais jovens. Para os animais mais "erados" o mercado ainda está aquecido e a demanda dos confinadores não permitiu recuo de preços para essa categoria, porém, o volume de oferta também tem aumentado, mas ainda sem muitos negócios sendo fechados.


As chuvas acima da média em maio fazem com que importantes regiões produtoras, como MS e MT, ainda tenham uma boa condição de pastagens, permitindo uma estratégia de venda compassada e sem maiores pressões nessas regiões. A evolução da oferta nessas regiões quando as condições das pastagens piorarem será o principal gatilho para a movimentação do mercado futuro ao longo de junho e julho.



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