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Sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014 - 11h26

A situação do mercado físico não teve nenhuma alteração no cenário firme da última semana, pelo contrário, o encurtamento das escalas e a necessidade de antecipar as compras da semana do Carnaval provocou altas em praticamente todas as praças pecuárias do Brasil. Os preços em São Paulo estão ao redor de R$120,00/@, Mato Grosso do Sul a R$114,00/@ e Goiás a R$108,00/@, à vista, com máximas de até R$2,00/@ acima desses patamares.


Porém, toda essa firmeza não foi refletida nos preços do mercado futuro, que com exceção do vencimento de fev/14 (já limitado pela média do Esalq) operaram em forte baixa, conforme pode ser observado na figura 1.


A queda no contrato de maio/14 foi mais acentuada do que nos vencimentos mais curtos, levando o diferencial março versus maio para R$3,50/@, corrigindo a distorção que havíamos abordado aqui no artigo da semana passada.  


Com a curva de preços no curto prazo voltando para patamares mais próximos dos históricos e diminuindo a possibilidade de arbitragens, todas as atenções se voltam para o direcional dos preços no curto prazo. 


A situação de oferta permanece ainda muito restrita, mas a capacidade da indústria absorver novas altas do preço da matéria prima é cada vez menor, com as recentes quedas do dólar e com o diferencial para as proteínas concorrentes em patamares recordes, pesando na decisão de consumo do consumidor, além de entrarmos no período da quaresma com potencial de redução de consumo. 


O mercado futuro vem se ajustando a essa realidade, resta saber se as quedas recentes marcarão o topo de preços da safra, ou se são somente uma correção e o mercado conseguirá buscar patamares mais altos. 





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