• Quarta-feira, 24 de abril de 2024
  • Receba nossos relatórios diários e gratuitos
Scot Consultoria

Mais do mesmo...


Quinta-feira, 8 de setembro de 2011 - 16h20

Fica até difícil escrever sobre os mercados atualmente, pois a movimentação (ou ausência de...) dos mercados físico e futuro não permitem acrescentar muita coisa ao que já vinha sendo escrito nos textos anteriores. O mercado físico na semana praticamente andou de lado, com o Índice ESALQ à vista cedendo apenas R$0,24 na semana, recuando de R$100,05/@ (R$97,75/@, livre) para os atuais R$99,81/@ (R$97,51/@, livre). Além disso tudo, o feriado no meio da semana contribuiu ainda mais para o fraco movimento do mercado. O mercado futuro, por sua vez, teve uma amplitude de movimentação um pouco maior, porém, novamente sem definir qual rumo tomar e com um volume de negócios bastante baixo. Após perder sustentação no início de setembro, o contrato de out/11 foi novamente testar os patamares abaixo de R$102,50/@ e chegou a ser negociado na mínima a R$101,70/@, no pregão de 2/9, porém, novamente não conseguiu se manter abaixo desse “limite psicológico” e voltou a subir, retomando o patamar ao redor de R$103,00/@ em que se mantém atualmente, sem força para cair, porém, também sem força para subir, deixando o mercado sem seguir uma tendência definida no curto prazo. Em termos de movimentação e liquidez nos contratos futuros, o cenário permanece como sendo o pior dos últimos anos. O volume negociado diariamente diminuiu sobremaneira nas últimas semanas e permanece extremamente concentrado no contrato de out/11. Além disso, ainda não há nenhum contrato em aberto para 2012, diminuindo o papel do mercado futuro de prover visibilidade e oportunidades de mitigação de risco de preços para quem necessita de hedge para períodos mais longos. Apenas a título de comparação, os contratos futuros de milho da bolsa de Chicago, que estão entre os mais líquidos do mundo, tem contratos em aberto até dezembro de 2014. É certo que é desigual e injusto comparar o contrato de boi gordo do Brasil com o que tem maior liquidez no mundo, porém a comparação é importante para vislumbrar o potencial de crescimento que os mercados futuros agrícolas têm no Brasil. E essa comparação só nos deixa mais preocupados, à medida que se aproxima a liquidação do contrato de outubro e não existe nenhum outro contrato com liquidez suficiente para tomar o seu lugar.
<< Notícia Anterior Próxima Notícia >>
Buscar

Newsletter diária

Receba nossos relatórios diários e gratuitos


Loja