Se não sobe... cai!

O mercado físico vem apresentando uma volatilidade bastante baixa, com preços se mantendo ao redor de R$98,00/@, livre, à vista, na praça paulista desde meados de agosto. O contrato de ago/11 foi liquidado pela média das últimas 5 cotações do Índice ESALQ à vista a R$100,20/@, ou R$ 97,90/@, livre, à vista. O mercado futuro, por sua vez, vinha embalado pela expectativa de diminuição da oferta de animais confinados e por uma possível melhora da demanda por carne no mercado interno, já que agosto repetiu a performance bastante fraca das exportações de julho. Após tentar romper a barreira dos R$102,50/@ por diversas vezes nos primeiros 15 dias de agosto, o contrato de out/11 ganhou força e passou a operar em alta, encontrando resistência mais forte apenas acima de R$104,50/@, onde permaneceu desde o dia 20/8, mantendo um ágio de mais de 4 reais frente ao indicador à vista. Porém, desta vez com um volume de negócios bastante baixo e com pouca volatilidade. Desta forma, a frustração das altas de final de mês na carne e no boi gordo foram o gatilho que o mercado precisava para os vendedores entrarem pressionando e fazendo o out/11 “devolver” o grande ágio sobre o indicador. Até o meio dia do pregão de 1/9 o contrato de out/11 era cotado ao redor de R$103,10/@, com R$1,12 de queda, porém, não teve força até então para se manter abaixo dos R$103,00/@, tendo feito mínima a R$102,80/@ e depois se recuperado até o momento. Na análise gráfica, o fato de as mínimas atuais terem “respeitado” as mínimas anteriores, conforme evidenciado no gráfico abaixo, é um claro sinal de força do mercado e evidencia uma formação altista. Já o fato de a média móvel de média 10 dias não ter conseguido romper para cima a média móvel de 60 dias é um sinal baixista. Vamos acompanhar a evolução dos preços físico e futuro para ver qual das teorias se mostrará eficaz na prática.
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