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Scot Consultoria

E a pressão continua!


Quinta-feira, 12 de maio de 2011 - 15h33

A semana que passou foi extremamente interessante e com grande volatilidade, pelo menos no mercado futuro, já que no mercado físico não houve tantas alterações. Na sexta-feira dia 6/5 o Índice ESALQ à vista teve forte queda de R$0,68/@ e, no mesmo dia, o mercado futuro também fechou em forte queda, com maio fazendo mínima a R$98,35/@ e out com mínima a R$102,00/@. Já na segunda-feira, dia 9/5, a volatilidade foi ainda maior, com o out fazendo mínima de R$101,80/@ já de manhã, para depois reverter a tendência e fechar em forte alta, a R$103,77/@, oscilação de 2 reais dentro do mesmo dia! * Nesse mesmo dia o indicador ESALQ recuperou a queda anterior, subindo 0,68, para R$101,79/@, e estacionando nesse patamar até o dia 11/5. Mesmo com o Índice ESALQ “andando de lado” e até mesmo com as mínimas e máximas à vista e a prazo inalteradas dentro da semana, o mercado futuro continuou sua trajetória de altas e baixas exacerbadas, aumentando sobremaneira a volatilidade que vinha andando comportada nos últimos dias, conforme pode ser observado na figura 1. No pregão de 12/5 até o meio dia a pressão vendedora continuava bastante grande, com os vencimentos de maio e out testando as mínimas da sexta passada, com maio/11 na mínima, a R$98,27/@ e out/11 a R$102,50/@. O interessante de toda essa movimentação é notar que os contratos de curto e longo prazo, ou melhor, de safra e entressafra acabam caminhando intimamente juntos e sempre oscilando na mesma direção e na mesma intensidade, tanto é que o spread maio x out tem oscilado entre 4,00 e 4,40 há mais de um mês, sem romper definitivamente para nenhum lado. Essa precificação da entressafra no mercado futuro, com out/11 bem próximo dos R$100,00/@, livre, à vista, em São Paulo evidencia um enorme pessimismo para o restante do ano e é uma indicação totalmente contrária ao que tem ocorrido em anos típicos no mercado pecuário. Independente das razões que motivam essa precificação, o fato é que ela é uma realidade hoje e como nem a reposição e nem a alimentação tiveram quedas acentuadas até agora, se a conta dos confinadores não era muito animadora com a entressafra acima de R$105,00/@, atualmente as contas indicam mais aperto ainda. Resta saber qual será o apetite dos confinadores para ampliar a atividade com um cenário não tão otimista para a entressafra. Ou será que a oferta de animais de pasto no restante do ano será totalmente oposta ao que tivemos até agora?
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