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Scot Consultoria

Mercado futuro com ágio! Mas durou pouco…


Quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011 - 16h52

A situação de oferta no mercado físico não evolui como era de se esperar para uma safra típica e a dificuldade de encontrar oferta suficiente para se alongar as escalas nos preços atuais é recorrente. Mesmo assim a opção de aumentar as compras nos estados vizinhos pelas indústrias, que podem lançar mão dessa estratégia, tem sido suficiente para segurar altas mais fortes no mercado paulista. Dessa forma, a situação de preços em São Paulo refletida pela variação de apenas R$0,05/@ no Índice ESALQ à vista em uma semana é de mercado firme, escalas curtas e preços estáveis. O mercado futuro se animou com a situação do físico e operou com boa alta na semana, inclusive com o mercado futuro precificando o primeiro vencimento (fev/11) com ágio sobre o Indicador ESALQ pela primeira vez desde novembro de 2010. Na realidade, essa foi a primeira vez que o mercado futuro precifica o mês presente com ágio sobre o ESALQ desde novembro. Isso não aconteceu nenhuma vez com o contrato de dez/10 e nem com jan/11. Esse fato ocorreu no pregão do dia 15/2, quando fev/11 fechou cotado em R$104,83/@, contra o Indicador ESALQ à vista do dia em R$104,42/@. Nesse pregão o contrato de out/11 também fez sua máxima até o momento, cotado em R$107,49/@. * O diferencial maio x out, (que representa o carrego safra x entressafra) também fechou cotado na máxima, em R$7,04. A euforia, contudo, não durou muito e, com o Índice ESALQ não fazendo novas máximas, os preços fraquejaram e o contrato de fev/11 cedeu até a mínima de R$104,00/@, onde encontrou enorme volume comprador, o que acabou trazendo-o de volta ao redor de R$104,30/@, mesmo patamar de preços do Indicador ESALQ atual, cuja média de liquidação começa a contar já no dia 22/2, terça feira próxima. De toda forma, pelo menos o mercado futuro mantém atualmente uma precificação que não pode mais ser considerada extremamente pessimista, como há algumas semanas. O deságio entre os meses restantes da safra está nas mínimas recentes, como pode ser observado na tabela 1.
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