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Scot Consultoria

Boi abaixo de R$100,00/@ em SP?!


Quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011 - 15h45

Novamente a barreira dos R$100,00/@, à vista em São Paulo está sendo colocada à prova. Pela segunda vez em 2011 o Índice ESALQ à vista precifica a média de negócios em São Paulo abaixo de R$100,00/@. A primeira foi no dia 27/1 quando ele foi cotado em R$101,92/@ e a segunda foi no dia 2/2, cotado em R$102,15/@ que equivale a R$99,80/@, à vista, livre de funrural. Na primeira ocasião, já no dia seguinte houve forte alta, que elevou no dia 28/1 a R$102,52/@, ou R$100,16/@, livre. A reação do mercado futuro à queda de R$0,70/@ no indicador ESALQ de 2/2 chama bastante a atenção, já que boa parte dos participantes tinha expectativa de alta no indicador e o que ocorreu foi exatamente o oposto, o que, na abertura do pregão de 3/2 provocou quedas no contrato de fev/11, que fez mínima a R$101,80/@, caindo R$0,57/@, mas depois se recuperou e está cotado ao meio dia de 3/2 ao redor de R$102,37/@, mesmo valor do ajuste de 2/2, e que representa exatamente os R$100,00, à vista, no mercado físico para o fim de fevereiro. Interessante foi a reação dos contratos mais longos, que vêm apresentando melhora na liquidez dia após dia e nem tomaram conhecimento da volatilidade no Índice ESALQ e no contrato de fevereiro, permanecendo na tendência de alta e fazendo novas máximas dia após dia. O contrato de maio/11, que teoricamente representa o valor mais baixo da safra, subiu mais de 3 reais nos últimos dias e está cotado atualmente na máxima do contrato, em R$98,00/@. O contrato de out/11 também subiu ao redor de 4 reais nos últimos dias e é cotado atualmente também na máxima do contrato, em R$104,30/@. Ainda é bastante cedo na safra para afirmar categoricamente qual será o piso das cotações, porém, a “batalha” ao redor de R$100,00/@, à vista, em São Paulo e R$95,00/@, à vista, no MS tem sido bastante grande e até agora a maioria dos negócios não tem ocorrido abaixo desses patamares. É início de safra, a oferta tende a aumentar e a lógica (e a curva de preços futuros na BVMF) indicam que os preços eventualmente virão abaixo deste patamar, porém as quedas esperadas até agora estão bem próximas ao que se pode chamar de normalidade para uma safra de boi, mesmo considerando que estamos saindo de patamares bastante altos historicamente. Para a entressafra a incógnita é maior ainda, já que se considerarmos os preços futuros do mercado de grãos, a pressão nos custos da atividade confinadora será enorme, porém os resultados obtidos com o confinamento em 2010 podem ser um grande incentivador para a atividade em 2011. Ainda existem diversas peças faltando nesse quebra cabeças do mercado de boi, mas o aumento da liquidez dos contratos mais longos auxilia sobremaneira na definição das estratégias para 2011.
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