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Scot Consultoria

Mercado firme!


Quinta-feira, 9 de dezembro de 2010 - 16h08

Conforme adiantávamos na coluna da semana passada, o interesse de venda ao redor de R$100,00/@ à vista em São Paulo foi bastante pequeno e não proporcionou escalas suficientes para a manutenção da pressão por preços menores no mercado físico. O Indicador ESALQ à vista, que fechou a semana cotado em R$102,87/@ subiu R$1,18 na semana e foi a R$104,05/@. Chama a atenção a proximidade de preços do Indicador à vista e do Indicador a prazo, cotados em R$104,05/@ e R$104,17/@, respectivamente, evidenciando a extrema concentração de negócios à vista no estado de São Paulo, o que dificulta a elaboração do Indicador a prazo pela escassez de negócios nessa modalidade de pagamento. O mercado futuro, cujo contrato de dez/10 na semana passada, encontrou enorme suporte ao redor de R$97,00/@, corrigiu fortemente como mostra a figura 1 e subiu mais de 5 reais, fazendo máxima no pregão de 9/12 a R$103,00/@, ainda R$1,05 abaixo do Indicador ESALQ à vista atual. Quem opera utilizando-se principalmente de gráficos teve uma semana extremamente positiva, já que após testar o suporte ao redor dos R$97,00/@ o contrato de dezembro subiu forte alcançando todos os seus objetivos de curto prazo, que seriam primeiramente a média móvel de 60 dias a R$99,50/@, rompida na segunda-feira, e a média móvel de 30 dias a R$102,60 alcançada no pregão de hoje. Caso o mercado feche decididamente acima da média móvel de 30 dias, isso seria um sinal grafista bastante altista e o mercado ficaria com pouca resistência para retomar os patamares mais altos do final de novembro. A julgar pelo comportamento dos preços no mercado físico, que tiveram ao redor de R$100,00/@, à vista, livre, como piso, isso representa um contrato de dez/10 ao redor de R$102,30/@, significando que há possibilidades de novas altas no curtíssimo prazo. A demanda por carne, que se mostrava bastante frouxa na semana passada, e que considerávamos ser fator crucial para a manutenção de preços no mercado físico tem melhorado, com demanda mais forte por cortes de traseiro. A tendência para o consumo desses cortes após o pagamento do 13º salário e com as festividades de fim de ano é aumentar, portanto é possível que tenhamos um mercado firme até o final do ano.
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