COURO
Apesar do câmbio em patamar mais baixo, a oferta comedida de couro, em função do baixo nível de abate de bovinos, e a demanda externa aquecida colaboraram para altas nas cotações em ambas as praças monitoradas pela Scot Consultoria.
No Rio Grande do Sul, o couro verde comum está cotado, em média, R$3,55/kg, livre de impostos. Alta de 2,9% em sete dias.
No Brasil Central, o couro verde de primeira linha subiu 1,5% no mesmo período e está cotado, em média, em R$3,35/kg, nas mesmas condições. O preço médio mensal do produto em maio foi de R$3,29/kg, livre de imposto.
Em maio, foram exportadas 33,19 mil toneladas de couro, volume 21,0% maior na comparação com o mesmo período em 2020 (27,42 mil toneladas). O faturamento das exportações (US$118,74 milhões) foi 116,6% maior que o de maio/20 (US$54,82 milhões). Na comparação com abril último, porém, o volume exportado foi 7,2% menor (Secex).
Para o curto prazo, as exportações em bom ritmo e a oferta enxuta do produto deverão continuar sustentando os preços do couro no mercado interno. O câmbio merece atenção.
SEBO
Com a oferta restrita e a demanda aquecida, principalmente pelas indústrias de higiene e limpeza, a cotação do sebo bovino subiu. A procura pelo setor de biodiesel segue comedida, devido aos bons volumes de óleos vegetais estocados e a proximidade do 80º Leilão de Biodiesel.
No Brasil Central, a alta no preço do sebo foi de 1,5% em sete dias, com o produto cotado, em média, em R$6,60/kg, livre de imposto. O preço médio mensal em maio foi de R$6,46/kg, livre de imposto.
No Rio Grande do Sul, os negócios ocorrem, em média, em R$6,85/kg, nas mesmas condições. Alta de 1,5% no mesmo período.
Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), em maio as importações brasileiras de óleos e gorduras animais atingiram um volume 124,1% maior (7,10 mil toneladas) na comparação com o mesmo período de 2020.
Para o curto prazo, a expectativa é de preços firmes, em função da baixa oferta do produto somada à boa demanda.
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