• Quinta-feira, 18 de abril de 2024
  • Receba nossos relatórios diários e gratuitos
Scot Consultoria

Início de mês não melhora as vendas de carne


Quinta-feira, 26 de novembro de 2015 - 12h10

Mercado estável no acumulado dos últimos sete dias. Essa semana deveria ser marcada pelo abastecimento dos varejistas aguardando o começo de mês, portanto, era esperada maior movimentação.


Além disso, o pagamento de salários próximo deve vir com uma parcela do décimo terceiro salário. Mais um fator que deveria gerar estímulo.


A situação da economia justifica o comportamento atual de vendas fracas.


O IPCA-15 de novembro veio com alta de 0,85%, o maior para o mês desde 2010. A diferença é que naquele ano o PIB do país crescia 7,5% e a produção industrial 10,8%, ou seja, havia emprego e consumo no mercado interno.


A alta dos preços no atacado sem osso em doze meses, 17,5%, é quase o dobro da inflação do período.


Com isso, as indústrias têm conseguido manter suas margens em níveis significativamente superiores aos do mesmo período de 2014.


Vender carne desossada, couro, sebo, miúdos e subprodutos, gera receita 22,0% superior ao custo com o boi gordo, sete pontos percentuais acima do resultado de novembro do ano passado. 




VAREJO


Pequena alta de preços em quase todas as praças pesquisadas, com exceção de Minas Gerais, com desvalorização também sutil, de 0,2%.


Em São Paulo e no Paraná a alta foi de 0,3%. No Rio de Janeiro houve valorização de 0,9%.


Diferente do que ocorre no atacado, a margem dos varejistas paulistas está igual à de um ano atrás. Não existe condição para repassar preços acima da alta de custo para o consumidor.


 





<< Notícia Anterior Próxima Notícia >>

Buscar

Newsletter diária

Receba nossos relatórios diários e gratuitos


Loja