Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), a colheita do milho safrinha atingiu 44,6% da área plantada no estado nesta temporada. Os trabalhos estão atrasados em relação a 2010, quando, neste mesmo período, 80% do milho havia sido colhido.
A comercialização, no entanto, está avançada. O IMEA estima que 62,4% do milho de segunda safra (2010/2011) tenha sido negociado.
O grão, em um patamar de preço elevado, tem movimentado o mercado (figura 1).
No Paraná, de acordo com o Departamento de Economia Rural (DERAL), a colheita do milho safrinha chegou a 10% da área neste ciclo.
Com relação à área a colher, o DERAL estima que 69% das lavouras estejam em boas ou ótimas condições e 31% em condições ruins.
A especulação acerca da produtividade na safrinha é um dos fatores de alta do mercado.
O clima seco e ligeiramente mais quente colabora com o desenvolvimento das lavouras e deve permitir que a colheita avance em um ritmo melhor nas próximas semanas.
A produtividade média nesta primeira fase da colheita da safrinha está dentro ou ligeiramente inferior em relação ao esperado.
A preocupação maior é com o milho que vai ser colhido, que é justamente aquele que foi plantado fora da janela, com maior risco de perdas.
No mercado físico os preços seguem firmes. Na região de Campinas-SP, a saca de 60kg de milho é negociada ao redor de R$30,00.
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