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Scot Consultoria

Fósforo à vista!


Quinta-feira, 9 de setembro de 2010 - 16h16

Foi anunciada a descoberta de uma jazida de fosfato (fósforo) no Mato Grosso, com potencial de exploração de aproximadamente 450 milhões de toneladas. Localizada na Serra do Caeté (300km a Oeste de Cuiabá), a jazida é também a maior mina de ferro já encontrada no Brasil, ganhando de Carajás, no Pará, considerada a maior a céu aberto do mundo, com reservas de aproximadamente 5 bilhões de toneladas do minério. A partir do início da exploração, o estado passaria da condição de importador para exportador de minérios. Lembrando que, atualmente, o Brasil importa cerca da metade de todo fósforo utilizado na produção de fertilizantes. A descoberta faz parte do primeiro relatório do Projeto Fosfato Brasil, do Ministério de Minas e Energia, que há cinco anos realiza no estado o mapeamento geofísico para descoberta de minerais. O Mato Grosso foi o primeiro a aderir ao projeto. Em artigo recente denominado "Em três fatos o fosfato é a vedete dos últimos tempos" , Richard Jakubaszko e colaboradores destacam a preocupação em relação à escassez de fosfato no mundo. "O fósforo é um mineral finito e insubstituível, cujas reservas conhecidas e de exploração economicamente viável no presente podem se esgotar num prazo de 90 a 100 anos, se for mantido o ritmo atual de consumo mundial." De acordo com dados da Secretaria de Estado de Comércio, Minas e Energia (SICME), o Mato Grosso consome 610 mil toneladas de fosfato por ano, utilizado, principalmente, na produção de grãos e recuperação de solos degradados. A produção anual destes grãos custa hoje para o estado R$8 bilhões. Dessa forma, a exploração da jazida poderia representar uma redução dos custos de produção. Após a descoberta, o objetivo agora é buscar empresas interessadas na exploração do minério e, em seguida, a implementação da logística necessária para a produção e escoamento. SOJA TRANSGÊNICA A soja transgênica foi cultivada em aproximadamente 73% dos 23 milhões de hectares plantados com a cultura em 2009/2010. Para esta temporada - 2010/2011 - estima-se que a variedade geneticamente modificada ocupe 80% da área a ser plantada com soja, um avanço de sete pontos percentuais. Para se ter idéia, nos Estados Unidos os transgênicos correspondem a 90% da produção de soja e na Argentina o percentual é de quase 100%.
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