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Scot Consultoria

Interferência climática na safra 2008/09


Terça-feira, 23 de dezembro de 2008 - 13h03

As cotações da soja e do trigo na Bolsa de Chicago (CBOT) reagiram na terceira semana de dezembro. Já os preços do milho acompanharam o movimento das cotações do petróleo e recuaram. No Brasil, apesar das quedas recentes dos preços de commodities agrícolas, o agronegócio da agricultura deverá crescer 7,33% em 2008. O agronegócio da pecuária registrará desempenho ainda melhor, com crescimento de 8,06%. As informações são da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Para 2009, porém, as perspectivas não são animadoras. Um dos sinais vem das quedas nas vendas de fertilizantes. E as projeções apontam retrações na safra do próximo ano entre 5% e 10%. No Sul do País, por exemplo, já estão ocorrendo perdas significativas para o milho, o feijão e a soja. A grande "vilã" é a falta de chuva. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (Seab), os prejuízos no Paraná podem chegar a R$1,5 bilhão. Nas áreas afetadas pela estiagem, os danos causados nas culturas de milho e feijão já são irreversíveis. Para a soja (em alguns casos), se voltar a chover, os prejuízos podem ser menores. O Rio Grande do Sul também sofre do mesmo problema. A seca castiga algumas áreas e os estragos começam a aparecer. Além dos problemas relacionados à crise financeira mundial, as condições climáticas vêm se mostrando como um importante fator de quebra de safra para 2009. Vale destacar que grande parte das projeções de safra realizadas até agora, que já apontavam perdas, não levaram em conta a influência do clima. Sendo assim, as perdas podem ser ainda maiores.
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