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Scot Consultoria

Milho - ano termina com baixa oferta e altos preços


Quinta-feira, 20 de dezembro de 2007 - 19h05

A baixa oferta de milho e os altos preços do grão no mercado interno continuam sendo motivos de preocupação para o setor de produção animal nacional. As empresas avícolas, suinícolas e de ração esperavam que o alívio viesse com o parecer favorável da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) para a importação de milho transgênico da Argentina. Entretanto o pedido não foi votado na data prevista, em 13 de dezembro. A Comissão atendeu a uma recomendação do Ministério Público e da consultoria jurídica do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) que acredita que não cabe à CTNBio resolver este assunto. A solicitação será julgada pelo Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS). A Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), a Associação Brasileira das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Carne Suína (Abipecs), a União Brasileira de Avicultura (UBA) e o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) protocolaram junto ao Governo, em 17 de dezembro, um documento que pede à CTNBio que reveja sua posição e analise a proposta. O setor suinícola de Santa Catarina estuda, em função da alta do milho, o aumento do arroz na composição das rações. O arroz foi utilizado em 2002, quando o preço do milho também estava muito alto. A rizicultura atualmente sofre com uma crise de preços e o aumento do uso de arroz na alimentação dos suínos beneficiaria, além dos suinocultores, os produtores de arroz. Não só as indústrias que dependem do milho terão desafios nessa safra. Os produtores de milho, por sua vez, poderão enfrentar problemas no auge da colheita. A estiagem atrasou o plantio de soja e em boa parte do País a colheita coincidirá com a do milho. Com isso, poderão faltar máquinas para alugar ou então silos de armazenagem. Sem falar na possibilidade do aumento do custo do frete. Além disso, as previsões climáticas feitas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) não são otimistas para a safra na região Sul do Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O clima poderá afetar diretamente a produção desses Estados e complicar ainda mais o abastecimento no mercado interno.
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