Dólar valorizado e grande disponibilidade de leite podem melhorar exportações de lácteos

Em setembro o Brasil importou US$34,2 milhões em produtos lácteos (MDIC).

Na comparação com agosto, este valor está 9,5% menor. Em agosto, as compras totalizaram US$37,8 milhões.

O volume também caiu, tendo diminuído de 9,4 mil toneladas para 7,8 mil toneladas (-16,0%).

O produto mais importado foi o leite em pó, com US$19,5 milhões e 4,3 mil toneladas, seguido pelos queijos, que somaram US$9,5 milhões e 1,7 mil toneladas.

Os principais fornecedores dos produtos lácteos para o Brasil em valor foram Argentina (66,3%), Uruguai (19,6%) e Nova Zelândia (4,0%).

Na comparação com o mesmo período do ano passado (setembro/13), tanto o volume como o faturamento diminuíram, 52,5% e 49,4%, respectivamente.

Ainda segundo o MDIC, em setembro o Brasil exportou US$15,5 milhões em produtos lácteos, segundo o MDIC.

Na comparação com agosto, este valor está 42,2% menor. Em agosto o faturamento foi de US$26,9 milhões.

O volume também caiu, passou de 6,7 mil toneladas para 4,2 mil toneladas embarcadas.

O produto mais exportado foi o leite em pó. Foram 3,3 mil toneladas, com um faturamento de US$12,6 milhões em setembro.

Os principais destinos dos produtos lácteos brasileiros em setembro foram: Venezuela, Filipinas e Angola, respectivamente.

Na comparação com setembro de 2013, tanto volume como faturamento aumentaram, 135,0% e 228,7%, respectivamente.

Mesmo com uma exportação maior em volume em todos os meses, quando comparado ao ano anterior e uma importação menor, a balança comercial continua negativa em US$18,67 milhões.

Com a alta do dólar, as exportações podem ser beneficiadas em curto e médio prazos.

É preciso considerar também o período de safra no Brasil Central e Centro-Sul, com aumento da produção de leite e maior disponibilidade de produtos lácteos.