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Scot Consultoria

Novas máximas no mercado


Quinta-feira, 19 de março de 2015 - 18h03

A situação das escalas curtas no Brasil inteiro permanece inalterada e na realidade tem até se agravado nos últimos dias, com a indústria encurralada entre a pouca oferta e a dificuldade em repassar altas para a venda da carne. A situação das escalas chegou a níveis tão críticos que as altas de preço não puderam ser evitadas. Com esse cenário de fundo, todos os contratos futuros operaram na semana com fortes altas, com maio (linha branca) atingindo a máxima do contrato a R$147,99/@ e outubro (linha verde) a R$146,60/@. Acompanhe na figura 1.


E aproveitando o embalo da quebra de recordes, o dólar também continua na sua tendência de alta, superando agora ao meio dia de 19/3 a importante barreira psicológica de R$3,30, colocando ainda mais lenha na fogueira altista do boi.Acompanhe na figura 2.


O fato é que na conjuntura atual, existem todos os incentivos para a manutenção dos animais em engorda e postergar a venda. Com as chuvas dos últimos 60 dias as pastagens estão em condições excelentes, a reposição voltou a piorar, a curva de preços futuros indica preços maiores para o restante da safra, no ambiente econômico atual de incertezas muitos preferem ter boi no pasto a dinheiro no banco. Nesse cenário independente dos preços recordes atuais, as escalas de abate não evoluíram e, provavelmente, não vão evoluir enquanto essa situação perdurar. O cerne da questão é muito mais relacionado à falta de incentivo para a venda do que o nível de preço.Enquanto isso, as indústrias vão amargando o estreitamento da margem e até que algum fator externo (seca, frio, fechamento ou venda de plantas) quebre esse ciclo, o cenário de firmeza deve perdurar, com os reflexos óbvios nos preços futuros.




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