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Scot Consultoria

O que esperar para dezembro?


Sexta-feira, 21 de novembro de 2014 - 17h41

O mercado físico de boi gordo permanece em ambiente muito firme, porém, sem conseguir romper as máximas observadas na última semana. O Indicador à vista tem tido muita volatilidade, no entanto, sem ainda definir um novo rumo, seja para cima ou seja pra baixo. O fato é que na última semana o mercado físico trabalhou de lado na maioria das praças pecuárias do Brasil, estabelecendo até o momento um teto para as cotações.


Com o mês de novembro já caminhando para sua semana final, as atenções do mercado já estão voltadas para o mês de dezembro e as dúvidas quanto à evolução dos preços são muito grandes, já que a briga entre a oferta e demanda tende a se intensificar nos próximos meses. Essa relutância do mercado em precificar altas maiores para o contrato de dezembro é bem evidenciada pelo comportamento dos diferencias entre os vencimentos de novembro e dezembro, que estiveram bem voláteis nos últimos dias, hora precificando ágio e hora precificando deságio, como pode ser observado na figura 1.


As maiores preocupações do mercado para dezembro são com a evolução da oferta, já que com relação à demanda dezembro é historicamente o melhor mês de vendas no mercado interno. A oferta de gado confinado não foi suficiente para pressionar o mercado em outubro e novembro e, muito provavelmente, tenderá a ser ainda menor em dezembro. O fiel da balança será o gado de pasto, porém, com a irregularidade (para não dizer escassez) de chuva em algumas regiões produtoras, a safra de capim tenderá a atrasar também, gerando maior pressão no mercado. O rompimento das máximas atuais do mercado ocorrerá caso a demanda siga o padrão histórico de melhora no final do ano e a oferta permaneça como esteve até agora, já que até o momento o recuo das cotações da carne de suas máximas tem conseguido segurar o mercado onde está e o contrato de dezembro não precifica máximas acima das atuais.




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